domingo, 23 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Tenho que ter fé
Sempre gostei do frio. Já me imaginei em países onde o frio e as luvas de lã predominam, casas de pedra e madeira, tudo de cores neutras e sóbrias, como o marrom e o verde, com direito a lareiras, fondue de queijo, sopas e vinho, tudo muito aconchegante, em lugares montanhosos e bem chuvoso com muito musgo.
Mas esse desejo considero passado. No momento imagino uma completa paz numa praia paradisíaca com muito sol e um céu deslumbrantemene azul. Uma casa toda branca com detalhes muito coloridos e extremamente simples e clean. Janelas surpreendentemente grandes, varandas e muita luz natural. Frutas frescas, legumes e saladas. Aquela sensação de paz, fazendo piquenique numa grama bem verdinha de baixo de uma árvore de frente para o mar, e uma brisa leve para aliviar o calor.
Realmente, um desejo muito oposto ao outro. Não sei o motivo, deve ser pelo que estou passando. Por mais pessoas que me acolhem com todo carinho, me sinto sem chão, sem um lar, como se tudo o que eu tinha foi embaralhado e jogado na imensidão do espaço.
O pior de tudo, é que se eu tivesse tudo o que desejei, ainda assim não estaria completo. Neste momento não. Eu estaria sozinho.
Quando penso em minha vida quase totalmente diperdiçada no tempo, entro em desespero. Pensar em tudo que eu perdi e estou perdendo. Pior ainda é pensar em minha irmã. Já ligaram com propóstas de emprego duas vezes. Mas que tristeza.
Tomarei muitos remédios e temo acontecer coisas ruins.
Nego-me visitar minha irmã de medo de não conter as lágrimas.
Já tenho medo da vida.
Já cansei de viver.
Mas acredito em Deus e que tudo ficará melhor.
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