terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A viagem

Nadamos no "riozinho", andamos de bicicleta, entramos no mar, rimos, exploramos, tricotei, li, comi muito, dormi muito, fotografei demais, relaxei, me queimei, andamos de balsa, alugamos bicicletas de cinco pessoas, perdi a tampa da lente da minha câmera, e no mesmo dia, ganhei uma de crochê, assistimos De Volta para o Futuro, dormimos do lado de fora da casa, o que foi muito errôneo de nossa parte, mas as estrelas estavam tão espetaculares que quase fez compensar, e algumas varias outras coisas.

A viagem pra Ilha foi espetacular.













domingo, 15 de dezembro de 2013

Resumo

Não, eu não abandonei o blog. Só me encontrei confuso o suficiente pra não conseguir organizar em palavras, todos os estranhos e mais diversos tipos de sentimentos que me atacaram nesse período de fim de ano. Teve o meu último dia de aula, a despedida mal despedida dos "amigos", a minha ânsia pelo futuro que me assombra tenebrosamente, sorrisos, momentos tão solenes que me faz querer revive-los, medo, muito medo e algumas alegrias imponentes.

Numa noite quente de verão, escrevi pretensiosamente uma lista de desejos na qual eu não havia condições de realizá-la, mas acreditei. Foi na praia, em dezembro de 2012.

Dentre tantas coisas, algumas realizei, como:

- voltar a fazer aula de violão.
- firmar nas aulas de cello.
- fazer algum tipo de exercício (faço Pilates, natação, e de vez em quando, pratico patinação)
- parar 100% de comer carne.
- ter uma alimentação ainda mais saudável.
- ler mais livros.
- cozinhar mais.
- cuidar mais das minha plantas.
- adquirir um patins.
- obter óculos mais ousados.
- ter um hamster.
- tricotar mais.
- descobrir o que ser na vida.
- não tomar refrigerante.
- aprender musicas novas no piano.

Não precisei ver o próximo item a cumprir, eu simplesmente fui fazendo, sem perceber que desejei, e muito menos que havia uma lista. Esqueci quase completamente dela.


Espero poder viajar e fazer uma pequena reforma no meu quarto, e dessa vez, prometo a mim mesmo que registrarei o resto dos mementos desse ano que foi tão insano pra mim. Em apenas alguns momentos, é claro.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

"Eu recorto cores"

Foi só o sol desaparecer para que o frio predominasse, não tanto assim, mas o suficiente para que o vento me fizesse estremecer um pouco. 

De todos os invernos que já passei, não me lembro de ter presenciado tanto frio quanto o desse ano, a primavera já está aí, e nada do frio ir embora (motivos para comemoração!)

Logo após ficar completamente noite, pus meu cachecol, e saí patinar.
Sorte ter meus heardfones  para aquecer minhas orelhas, se não elas teriam endurecido com o frio. Me sentia em uma pista de gelo, numa cena de filme, com direito a trilha sonora. 
Apesar do vento fazer meus olhos lacrimejarem, eu os mantinha abertos observando o cachecol dançar com o vento. Tenho fascínio por ele!
 
Depois de minhas pernas avisar que eu já havia patinado o bastante, me sentei na "mureta" e deixei a música invadir meu cérebro e o vento abraçar meu corpo, permitindo minha mente vagar pelos mais singelos desejos que assolam e perturbam minha noite, por serem, ás vezes, indecifráveis e indagáveis, para mim.
Parti, por uns instantes, para meu velho e aconchegante mundo, o qual à algum tempo não o visitava. Sinto que a cada dia perco um pouco de mim para a vida. Pois eu já não consigo mais sustentar um sorriso por muito tempo, não consigo mais fingir que estou completamente bem. Acho que nunca ninguém está..

Temia ter minha rotina completamente desorganizada depois da recuperação. O que eu temia aconteceu.

Infelizmente, pela bagunça que minha vida está, não consegui registrar momentos lindos e maravilhosos que tive desde então. Qualquer dia escrevo em forma de conto.

Não sei se alguém ainda passa por aqui, porque em breve, terei novidades bombásticas, que mudarão completamente minha vida. Ou não. Veremos!

       
   

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Meu Teorema?

Terminei de ler "O Teorema Katherine". Foi uma semana maravilhosa lendo os devanieos, medos e anseios de Colin Singleton, o qual me identifiquei espantosamente, mesmo sendo ridiculamente diferente. Aprendi coisas sobre mim neste livro, foi encantador ler sobre alguém que pensa da mesma forma que eu, mesmo a mesma não sendo real. Ver que podem existir pessoas que agem da mesma forma que eu e várias outras coisas, foi gratificante.
Meus sentimentos estão extraordinariamente estranhos, a tristeza é mais forte, tanto quando a felicidade, preocupação, medo, ansiedade e tudo mais que alguém possa sentir. Minha irritação está tão insuportável a ponto de me irritar ainda mais. É impressionante! Meus familiares e amigos que o digam.
Adquiri coisas nas quais não imagina ter. Como um fone lindamente marrom da Urbanears, que deixam musicas como as de Tchaikovisky ainda mais belas. Um par de patins quad estilo retrô, que ainda não chegaram. Meu cello que está no luthier sendo consertado e harmonizado, pois ele deu de cair de onde fica apiado e rachar inteiro, sendo impossível de reproduzir Bach novamente. 
Logo terei dezoito anos. E é a primeira vez que desejei não fazer aniversário, não por ficar velho, mas pelo fato de não ter aproveitado meus dezessete anos. E se alguém me perguntar no futuro, o que eu fiz nos meus dezessete anos? Direi que não muita coisa, e que não foi tão agradável assim. Bom, está sendo agora, pelomenos nos últimos meses. Aprendi que o passado é mais que obviamente irreversível, e o futuro é magicamente um mistério. Então não me permitirei entristecer pelo que não há nada a ser feito.
E assim vou seguindo, sem olhar para trás, sem ver o que me foi tirado, e de olho nas coisas que estão por vir. E vendo dessa forma, é sabiamente e irresistivelmente bom.




sexta-feira, 5 de julho de 2013

Recomeço

Nas sextas vou à feira. Cumprimento as senhoras satisfeitas com a vida com um sorriso generoso, e elas retribuem. Isso me satisfaz grandemente.
Volto pra casa com a sacola "chique" de feira cheia da minha alimentação ainda mais saudável.
Ocupar o lugar de "Dona de Casa" da minha mãe tem sido prazeroso e gratificante, tenho aprendido muita coisa. Estou aperfeiçoando meus dotes culinários, aprendendo a cuidar da casa de verdade e dar valor pelas coisas que minha mãe faz. Não é fácil ter ideia para o almoço e janta todos os dias, mas eu pego o jeito. Meu pai e meu irmão estão sendo vegetarianos por um tempo, afinal sou eu que cozinho certo? 
Acredito que a vida é uma escola maravilhosa, pois tenho aprendido muita coisa sobre ela. Nunca acreditei no acaso, e depois de tudo que está me acontecendo tive mais certeza ainda. Acredito também que as vezes para darmos o verdadeiro valor, precisos perde-lo primeiro. O que se encaixa perfeitamente no meu caso.
Tenho muito que agradecer a Deus, sempre. Tenho pessoas maravilhosas em minha vida, verdadeiros anjos da guarda, que me deram conselhos lindos que vou guarda-los para sempre. Agradeço a minha família, aos meus primos, amigos e tios que me suportaram nas minhas piores dores, que aguentaram minha rabugentice. 
O destino optou por me dar uma vida diferente da dos jovens de dessecete anos. No começo uma tristeza absurda me invadia de forma inexplicável quando pensava na minha vida e na vida "destroçada" da minha irmã. Mas agora eu já não ligo mais. Se é para ser assim vou aceitar de bom grado. Vou respirar fundo e ir em frente, lutar pelo que eu perdi.
Outro ponto positivo para a "lição" que a vida está nos dando. Perdemos muita coisa, paramos no tempo, isso nos permite um recomeço. Não são muitas as pessoas que tem a oportunidade de recomeçar, e pensar desta forma, torna tudo muita mais fácil.
Já estou descansado, estou pronto para lutar, ir em frente. Para viver de verdade!
Agradeço a Deus por tudo. Sempre!


Passo por esses lugares para ir à feira.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Diana Albina s2


Posse dizer que essas são as fotos analógicas que envolvem mais sentimentos de todas as que já produzi. Me apaixonei!

domingo, 23 de junho de 2013

Visita ao hospital

Hoje foi dia de visitar minha irmã e mãe. Abracei-as como nunca.
Tomei chá de limão, pão com margarina e toquei piano.
Foi difícil ver minha irmã toda chorosa na hora da despedida, mas engoli o choro.
Espero muito em breve olhar para essas fotos e dizer que enfim conseguimos passar por tudo isso.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Tenho que ter fé

Sempre gostei do frio. Já me imaginei em países onde o frio e as luvas de lã predominam, casas de pedra e madeira, tudo de cores neutras e sóbrias, como o marrom e o verde, com direito a lareiras, fondue de queijo, sopas e vinho, tudo muito aconchegante, em lugares montanhosos e bem chuvoso com muito musgo.
Mas esse desejo considero passado. No momento imagino uma completa paz numa praia paradisíaca com muito sol e um céu deslumbrantemene azul. Uma casa toda branca com detalhes muito coloridos e extremamente simples e clean. Janelas surpreendentemente grandes, varandas e muita luz natural. Frutas frescas, legumes e saladas. Aquela sensação de paz, fazendo piquenique numa grama bem verdinha de baixo de uma árvore de frente para o mar, e uma brisa leve para aliviar o calor.
Realmente, um desejo muito oposto ao outro. Não sei o motivo, deve ser pelo que estou passando. Por mais pessoas que me acolhem com todo carinho, me sinto sem chão, sem um lar, como se tudo o que eu tinha foi embaralhado e jogado na imensidão do espaço.
O pior de tudo, é que se eu tivesse tudo o que desejei, ainda assim não estaria completo. Neste momento não. Eu estaria sozinho. 
Quando penso em minha vida quase totalmente diperdiçada no tempo, entro em desespero. Pensar em tudo que eu perdi e estou perdendo. Pior ainda é pensar em minha irmã. Já ligaram com propóstas de emprego duas vezes. Mas que tristeza.
Tomarei muitos remédios e temo acontecer coisas ruins.
Nego-me visitar minha irmã de medo de não conter as lágrimas.
Já tenho medo da vida.
Já cansei de viver.  
Mas acredito em Deus e que tudo ficará melhor.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Hoje eu cantei no chuveiro!

Uma pequena partícula da minha imaginação.

...então acordei nas primeiras horas da manhã, junto com o sol. Minha janela estava aberta e a brisa da primavera fazia a cortina dançar calmamente me enchendo de paz.
  Desci o mezanino e fui direto para o banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto com sabonete líquido de glicerina, pois deixa minha pele hiper macia. Tirei o pijama e coloquei minha camiseta de verão super zen, de manga três quartos, branca, de gola canoa e a calça de algodão cru, da aula de yoga, com as alpargatas também cru. Amo cores cru e branca.
  Fui para a cozinha e me surpreendi com a iluminação que o sol proporcionava. Encostei na bancada, admirando-o e pensando em que comer. Então decidi. 
  Cortei meio mamão em cubos, meia manga em tiras, já tinha melancia cortada na geladeira e misturei um pouco de cada em uma cumbuca junto com uvas. Meia torrada com geléia de laranja e leite de soja.
  Coloquei tudo em uma bandeja, e fui comer na mesa que fica no jardim, de baixo de uma árvore gigantesca. Não canso de aprecia-la. Comi bem devagar, observando a brisa brincar com as flores e a plantação de trevos, e mesmo depois de comer, fiquei ali, parado, de olhos fechados, sentindo o sol me aquecer.
  Depois de um tempo voltei para a cozinha e coloquei a louça suja na lava-louças. Peguei em meu quarto a Albina (minha câmera fotográfica) o caderno de pensamentos, meu iPod e fui para a garagem. Coloquei tudo no cesto da bicicleta retro, e saí de casa pedalando pelo condomínio quase exagerado de árvores, claro, do jeito que eu gosto. Decidi ir até o lago, e no caminho fotografei-me sentado na bicicleta. Escolhi um lugar para me sentar, que eu visse o lago e as montanhas atrás dele e que tivesse um gramado bem extenso.
  Encostei a bicicleta em uma árvore e fotografei a paisagem deslumbrante, em seguida, sentei-me no chão e recostei-me na mesma árvore em que a bicicleta estava apoiada, coloquei os fones de ouvido e liguei meu iPod nas musicas do meu Cd preferido, Zamfir.
  Depois de um tempo pensando em minha vida passada, resolvi registrar meus pensamentos e aquele momento. Só parei de escrever quando meu estômago avisou que eu estava com fome, olhei no relógio e me surpreendi com o horário. Coloquei as coisas no cesto da bicicleta e voltei para casa.
  Chegando lá pude ver minha mãe lendo um livro sentado no sofá, saudei-a e contei onde estive, ela sorriu e voltou a ler.
  Fui para a cozinha decidido o que ia comer, pão integral com patê de Gorgonzola e suco de caju.
  Depois de comer subi para o mezanino, que ficava em cima da cozinha, para tocar piano. Enquanto dedilhava de cor, observando o céu extremamente azul e o sol quase no meio do céu, torrar tudo debaixo dele. O calor já predominava.
  Quando terminei de tocar Clair de Lune, fui ajudar minha mãe a preparar o almoço. Fizemos salada de macarrão com soja, legumes variados cozidos, salada de folhas mistas com tomate e suco de limão, colhido do nosso pomar. E de sobremesa casca de laranja cristalizada. 

Essa foto representa a paz que sentia em minha imaginação. 


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Doce vida

Eu estava sentado no banco da sacada congelando, tomando chá de morango muito doce e pensando em minha vida, na vida da minha família.
Acho que estou iniciando um assunto meio chato de se falar, mas o blog é um lugar bom para dizer coisas do tipo. Eu acho.
Então depois de pensar subi para o meu quarto, liguei uma musica absolutamente nostálgica, dos tempos em que minha vida era boa e resolvi escrever, pra ver se me sinto melhor.
Bom, pra ir direto ao ponto já vou dizendo, eu e minha irmã temos uma doença que segundo os médicos não tem cura, mas como acreditamos em Deus. Essa doença é extremamente agressiva, e quem é portador sofre horrivelmente. Graças a Deus o grau da minha é menos agressiva, e o da minha irmã, é a pior que se pode ter.
Minha irmã está na flor da idade, dezesseis anos, e sofre como ninguém deveria sofrer a quase quatro anos, no qual ela parou de viver.
E eu, quando presenciei a pior crise dela, a dois anos e meio atrás, quando ela gritava a cada trinta minutos de dor e passou a pesar quase trinta quilos e não saia mais da cama, a doença se manifestou em mim.
Fiquei quase um ano sem ir ao médico fazer exames com medo de ter a mesma coisa. E então, sofrendo muito, não pude ir mais as aulas de violão e nem a de violoncelo, minhas notas baixaram na escola e perdi oportunidades de emprego.
E na minha pior crise minha irmã quase veio a falecer de anemia. Fazendo com que minha mãe ficasse na Unicamp quase um mês, e foi aí que eu piorei mais ainda.
Depois de um tempo minha mãe decidiu me colocar em um psicólogo, devido a episódios de depressão. Foi aí que criei forças e fiz exames pra saber o que eu tinha. E realmente tinha a tal doença. Fiquei desolado por um tempo, e então decidi lutar, quase inutilmente.

Hoje me sinto melhor. Tem semanas que não vou a escola, mas estou tentando. Voltei a fazer aulas de violão e parei a psicóloga pra poder pagar as aulas particulares.
Minha irmã também está um pouco melhor. Não vai a escola e usamos cadeira de rodas pra andar no shopping.
Os médicos disseram que não tem mais opções de remédios, que eles não tem mais o que fazer por ela. Então ela foi indicada para um cirurgião, para tirar a parte do intestino inflamada e colocar uma bolsa de colonostomia, a qual ela poderá viver com ela para sempre. O que não adiantará nada, pois inflamará em outro lugar.
Aí eu fico pensando, o que garotas de dezesseis anos pensaria em andar com uma bolsa com cocô dentro para todos os lugares? Pessoas saudáveis que tem tudo, e absolutamente ingratos.

Para quem ler entender melhor, vou citar alguns sintomas: Cólicas insuportáveis, distensão abdominal, problemas nas costas, diverticulite, afitas que podem nascem em lugares inimagináveis como no fundo da garganta (no momento sinto dor na garganta devido as afitas ao virar a cabeça) vermelhidão nos olhos, perda de músculos, anemia, cansaço, hemorróidas, diarréia, perda de apetite, fístula perianal e muitas outra coisas. Isso foi o que lembrei no momento, coisas que eu e minha irmã tem e tivemos.
Sem dizer que não podemos comer qualquer tipo de salada crua, nem nenhum legumes cru, casas da frutas, feijão, pipoca, lactose, comidas gordurosas, corantes, embutidos, refrigerantes, pimenta, alimentos ácidos e várias outras coisas. Claro, não posso evitar queijos, feijão e um pouquinho de pimenta, e sempre passo mal depois de me deliciar. Já a pipoca tenho um desejo louco, mas da última vez que comi realmente passei mal.
E agora esperamos o que será do futuro. Já saí chorando na rua, gritei, fiz greve de palavras e sorrisos (por pouco tempo, hoje sei o quanto isso é importante) fiz muitas coisas, e ainda estamos aqui, sofrendo para fazer uma coisa que muita gente não gosta, tentar viver.

Sei que ficou longo, foi um desabafo, eu precisava colocar para fora.
Mas além disso, estamos esperando em Deus, pois ele tudo pode.

Minha família linda s2



terça-feira, 16 de abril de 2013

Fotos gulosas

Cozinhar, meu terceiro hobby. Uma distração simplesmente deliciosa. Não sei dizer quando meu interesse por "comida feita por mim" começou a ser eminente, só sei que amo fazer isso tanto quanto plantar e tocar. Gosto muito de fotografar também, e desde que criei uma conta no instagran ficou mais fácil registrar meus momentos cozinheiro. Claro, não foi tudo eu que fiz, tem fotos que só representam minha paixão por comida. Vejam só.. (Já avisando que são muitas fotos :)