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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Tenho que ter fé

Sempre gostei do frio. Já me imaginei em países onde o frio e as luvas de lã predominam, casas de pedra e madeira, tudo de cores neutras e sóbrias, como o marrom e o verde, com direito a lareiras, fondue de queijo, sopas e vinho, tudo muito aconchegante, em lugares montanhosos e bem chuvoso com muito musgo.
Mas esse desejo considero passado. No momento imagino uma completa paz numa praia paradisíaca com muito sol e um céu deslumbrantemene azul. Uma casa toda branca com detalhes muito coloridos e extremamente simples e clean. Janelas surpreendentemente grandes, varandas e muita luz natural. Frutas frescas, legumes e saladas. Aquela sensação de paz, fazendo piquenique numa grama bem verdinha de baixo de uma árvore de frente para o mar, e uma brisa leve para aliviar o calor.
Realmente, um desejo muito oposto ao outro. Não sei o motivo, deve ser pelo que estou passando. Por mais pessoas que me acolhem com todo carinho, me sinto sem chão, sem um lar, como se tudo o que eu tinha foi embaralhado e jogado na imensidão do espaço.
O pior de tudo, é que se eu tivesse tudo o que desejei, ainda assim não estaria completo. Neste momento não. Eu estaria sozinho. 
Quando penso em minha vida quase totalmente diperdiçada no tempo, entro em desespero. Pensar em tudo que eu perdi e estou perdendo. Pior ainda é pensar em minha irmã. Já ligaram com propóstas de emprego duas vezes. Mas que tristeza.
Tomarei muitos remédios e temo acontecer coisas ruins.
Nego-me visitar minha irmã de medo de não conter as lágrimas.
Já tenho medo da vida.
Já cansei de viver.  
Mas acredito em Deus e que tudo ficará melhor.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Hoje eu cantei no chuveiro!

Uma pequena partícula da minha imaginação.

...então acordei nas primeiras horas da manhã, junto com o sol. Minha janela estava aberta e a brisa da primavera fazia a cortina dançar calmamente me enchendo de paz.
  Desci o mezanino e fui direto para o banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto com sabonete líquido de glicerina, pois deixa minha pele hiper macia. Tirei o pijama e coloquei minha camiseta de verão super zen, de manga três quartos, branca, de gola canoa e a calça de algodão cru, da aula de yoga, com as alpargatas também cru. Amo cores cru e branca.
  Fui para a cozinha e me surpreendi com a iluminação que o sol proporcionava. Encostei na bancada, admirando-o e pensando em que comer. Então decidi. 
  Cortei meio mamão em cubos, meia manga em tiras, já tinha melancia cortada na geladeira e misturei um pouco de cada em uma cumbuca junto com uvas. Meia torrada com geléia de laranja e leite de soja.
  Coloquei tudo em uma bandeja, e fui comer na mesa que fica no jardim, de baixo de uma árvore gigantesca. Não canso de aprecia-la. Comi bem devagar, observando a brisa brincar com as flores e a plantação de trevos, e mesmo depois de comer, fiquei ali, parado, de olhos fechados, sentindo o sol me aquecer.
  Depois de um tempo voltei para a cozinha e coloquei a louça suja na lava-louças. Peguei em meu quarto a Albina (minha câmera fotográfica) o caderno de pensamentos, meu iPod e fui para a garagem. Coloquei tudo no cesto da bicicleta retro, e saí de casa pedalando pelo condomínio quase exagerado de árvores, claro, do jeito que eu gosto. Decidi ir até o lago, e no caminho fotografei-me sentado na bicicleta. Escolhi um lugar para me sentar, que eu visse o lago e as montanhas atrás dele e que tivesse um gramado bem extenso.
  Encostei a bicicleta em uma árvore e fotografei a paisagem deslumbrante, em seguida, sentei-me no chão e recostei-me na mesma árvore em que a bicicleta estava apoiada, coloquei os fones de ouvido e liguei meu iPod nas musicas do meu Cd preferido, Zamfir.
  Depois de um tempo pensando em minha vida passada, resolvi registrar meus pensamentos e aquele momento. Só parei de escrever quando meu estômago avisou que eu estava com fome, olhei no relógio e me surpreendi com o horário. Coloquei as coisas no cesto da bicicleta e voltei para casa.
  Chegando lá pude ver minha mãe lendo um livro sentado no sofá, saudei-a e contei onde estive, ela sorriu e voltou a ler.
  Fui para a cozinha decidido o que ia comer, pão integral com patê de Gorgonzola e suco de caju.
  Depois de comer subi para o mezanino, que ficava em cima da cozinha, para tocar piano. Enquanto dedilhava de cor, observando o céu extremamente azul e o sol quase no meio do céu, torrar tudo debaixo dele. O calor já predominava.
  Quando terminei de tocar Clair de Lune, fui ajudar minha mãe a preparar o almoço. Fizemos salada de macarrão com soja, legumes variados cozidos, salada de folhas mistas com tomate e suco de limão, colhido do nosso pomar. E de sobremesa casca de laranja cristalizada. 

Essa foto representa a paz que sentia em minha imaginação. 


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Doce vida

Eu estava sentado no banco da sacada congelando, tomando chá de morango muito doce e pensando em minha vida, na vida da minha família.
Acho que estou iniciando um assunto meio chato de se falar, mas o blog é um lugar bom para dizer coisas do tipo. Eu acho.
Então depois de pensar subi para o meu quarto, liguei uma musica absolutamente nostálgica, dos tempos em que minha vida era boa e resolvi escrever, pra ver se me sinto melhor.
Bom, pra ir direto ao ponto já vou dizendo, eu e minha irmã temos uma doença que segundo os médicos não tem cura, mas como acreditamos em Deus. Essa doença é extremamente agressiva, e quem é portador sofre horrivelmente. Graças a Deus o grau da minha é menos agressiva, e o da minha irmã, é a pior que se pode ter.
Minha irmã está na flor da idade, dezesseis anos, e sofre como ninguém deveria sofrer a quase quatro anos, no qual ela parou de viver.
E eu, quando presenciei a pior crise dela, a dois anos e meio atrás, quando ela gritava a cada trinta minutos de dor e passou a pesar quase trinta quilos e não saia mais da cama, a doença se manifestou em mim.
Fiquei quase um ano sem ir ao médico fazer exames com medo de ter a mesma coisa. E então, sofrendo muito, não pude ir mais as aulas de violão e nem a de violoncelo, minhas notas baixaram na escola e perdi oportunidades de emprego.
E na minha pior crise minha irmã quase veio a falecer de anemia. Fazendo com que minha mãe ficasse na Unicamp quase um mês, e foi aí que eu piorei mais ainda.
Depois de um tempo minha mãe decidiu me colocar em um psicólogo, devido a episódios de depressão. Foi aí que criei forças e fiz exames pra saber o que eu tinha. E realmente tinha a tal doença. Fiquei desolado por um tempo, e então decidi lutar, quase inutilmente.

Hoje me sinto melhor. Tem semanas que não vou a escola, mas estou tentando. Voltei a fazer aulas de violão e parei a psicóloga pra poder pagar as aulas particulares.
Minha irmã também está um pouco melhor. Não vai a escola e usamos cadeira de rodas pra andar no shopping.
Os médicos disseram que não tem mais opções de remédios, que eles não tem mais o que fazer por ela. Então ela foi indicada para um cirurgião, para tirar a parte do intestino inflamada e colocar uma bolsa de colonostomia, a qual ela poderá viver com ela para sempre. O que não adiantará nada, pois inflamará em outro lugar.
Aí eu fico pensando, o que garotas de dezesseis anos pensaria em andar com uma bolsa com cocô dentro para todos os lugares? Pessoas saudáveis que tem tudo, e absolutamente ingratos.

Para quem ler entender melhor, vou citar alguns sintomas: Cólicas insuportáveis, distensão abdominal, problemas nas costas, diverticulite, afitas que podem nascem em lugares inimagináveis como no fundo da garganta (no momento sinto dor na garganta devido as afitas ao virar a cabeça) vermelhidão nos olhos, perda de músculos, anemia, cansaço, hemorróidas, diarréia, perda de apetite, fístula perianal e muitas outra coisas. Isso foi o que lembrei no momento, coisas que eu e minha irmã tem e tivemos.
Sem dizer que não podemos comer qualquer tipo de salada crua, nem nenhum legumes cru, casas da frutas, feijão, pipoca, lactose, comidas gordurosas, corantes, embutidos, refrigerantes, pimenta, alimentos ácidos e várias outras coisas. Claro, não posso evitar queijos, feijão e um pouquinho de pimenta, e sempre passo mal depois de me deliciar. Já a pipoca tenho um desejo louco, mas da última vez que comi realmente passei mal.
E agora esperamos o que será do futuro. Já saí chorando na rua, gritei, fiz greve de palavras e sorrisos (por pouco tempo, hoje sei o quanto isso é importante) fiz muitas coisas, e ainda estamos aqui, sofrendo para fazer uma coisa que muita gente não gosta, tentar viver.

Sei que ficou longo, foi um desabafo, eu precisava colocar para fora.
Mas além disso, estamos esperando em Deus, pois ele tudo pode.

Minha família linda s2



quarta-feira, 13 de março de 2013

Desejos de 2013

Tenho novidades ótimas para contar, mas, quando eu fotografar as novidades venho aqui e conto tudinho.
Este post será apenas para compartilhar minha surpresa quando vi, que depois de muito tempo sem olhar pros desejos que havia feito para 2013, já consegui realizar alguns deles, o que eu achava que não seria muito fácil.
O primeiro desejo realizado foi "voltar a fazer aula de violão". Eu não disse nada aqui no blog pois faz apenas duas semanas que as aulas começaram, e estou amando novamente, já tenho três musicas difíceis para serem tocadas. Maravilhosas!
Depois foi "firmar nas aulas de cello", e sem perceber fiz isso.
"Ler mais livros" já está se cumprindo. (Farei um post sobre quantos e quais livros eu já li)
Desejava "cuidar mais da minhas plantas", também fiz isso sem perceber, já replantei alguns cactos e fiz meu bonsai reviver.
"Obter óculos mais ousados", comprei meus óculos redondos.
O item "Ter um hasmter" estava totalmente esquecido. Com poucos incentivos e enfrentando meu "medo" de coisas novas, comprei o Sr. Albert Gorgonzola, que é um amor de hamster.
E "escrever mais poemas" também havia sido esquecido, e sem intenção criei o Tristeza Digna.

Foram sete desejos realizados. Para mim um grande avanço, pois eu fui negativo, e imaginava não conseguir. No próximo post tem mais novidades!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Pentax e alguns desejos

Eu acho que realmente tenho algum distúrbio (pequeno) na cabeça, que me faz desejar muitas coisas; ou eu realmente preciso de muitas coisas? Eu sei la se as que eu quero são supérfluas, mas que eu desejo super eu desejo. Vou fazer uma listinha sobre coisas que desejo e que são improváveis - não estão na ordem de preferência.

 - Piano (estudar musicas de piano no órgão da minha mãe chega uma hora em que não dá mais, faltam oitavas)
 - Macbook ou Ipad ou iMac (é ruim ter de usar o netbook da minha irmã, estou sem computador a quase um ano)
 - Lentes de contato (aí é necessário!)
 - Wayfarer de sol (só quando eu tiver as lentes de contato)
 - Diana Mini (eu não desejo muito, já tenho minha (que um dia tb foi desejada) La Sardina. Nem sei porque coloquei esse desejo aqui)
 - Pentax k1000 (esse é o mais novo desejo - e o motivo do post)

Minha lista não é tão grande e nem tão supérflua assim. Imaginei que ficaria bem maior.. enfim, agora eu tenho um desejo novo que é a câmera Pentax e venho compartilhar com quem esta lendo meu blog.
Sei quase nada sobre a câmera, comecei a ter interesse por ela hoje então, as coisas que sei são poucas. Sei que ela é analógica, que tira ótimas fotos, e que eu achei por um preço - imagino eu - demasiadamente bom, e que meu aniversário esta perto ;). Não sei mais nada.
Vou pegar umas fotos do Google pra vocês verem.



Vamos ver o que acontece. Se esse desejo foi ocasionado pelo momento, sabe, aquela coisa de impulso, eu não sei, depois de alguns dias eu tenho a resposta.